Diálogos












Em Memória da Memória

2024


EP. 12 "Herdar o Império" com Zia Soares

26.01.2024       


 Zia Soares é encenadora e atriz e foi uma das fundadoras do teatro Griot, companhia que dirigiu durante mais de dez anos. O trabalho de Zia e da companhia, pioneiro no contexto das artes performativas em Portugal, tornou-se, entre outros, num espaço de transgressão e de crítica, onde se reflete sobre a exclusão de pessoas racializadas, dos corpos negros e sobre a seletividade da História, que invisibiliza determinados discursos e narrativas. Faz escuro nos olhos, Os negros, O riso dos necrófagos e Uma dança das florestas são alguns dos espetáculos que produziram e estrearam ao longo do historial da companhia.

No Em Memória da Memória de hoje, história familiar e elementos biográficos entrelaçam-se com aspetos da memória pública e de responsabilidade coletiva.

A realização é de Inês Nascimento Rodrigues, a edição de som de José Gomes e a imagem gráfica de Márcio de Carvalho. As canções neste episódio são originais de Xullaji para os espectáculos FANUN RUIN e O Riso dos Necrófagos (cortesia dos artistas). Indicativo: voz de Rui Cruzeiro e música original da autoria de XEXA.

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Teatra

2023


Podcast do Teatro Nacional D. Maria II 

Entrevista a Zia Soares

por Mariana Oliveira
20.06.2023


"Eu não posso criar nada se não houver cisões, se não houver contraditórios."

Mariana Oliveira recebe no #TEATRA Zia Soares, atriz e encenadora, que recentemente criou o espetáculo 'Pérola sem rapariga', em conjunto com a escritora Djaimilia Pereira de Almeida, no âmbito da Odisseia Nacional do D. Maria II.

A conversa com Mariana Oliveira parte da construção deste espetáculo e viaja até ao início da carreira de Zia Soares, passando pela sua relação com a dança, a fundação do Teatro Griot e alguns dos espetáculos que marcaram o seu percurso.


Conferência RTCP

2023


Mediação e Participação

Centro de Artes do Espectáculo de Portalegre 7.11.2023 | 11h40 


Oradoras: Manuela Ralha (Município de Vila Franca de Xira), Raquel Ribeiro dos Santos (Culturgest), Teresa Garcia (OS Filhos de Lumière), Zia Soares (Teatro Griot)

Moderadora: Clara Antunes (Artemrede)


No que pensamos quando associamos participação e programação cultural?

Envolver a comunidade na proposta cultural de um teatro e de um território. Debater o ponto de partida, o caminho que nos propomos a fazer e o compromisso necessário para lá chegar. 



Mitos, mitologias, ficção e identidade

2023


Centro de Artes de Sines | 17.11.2023
16h30

Com Zia Soares e Luís Trindade

Moderação: Tiago Bartolomeu Costa

Durante o período de apresentação da exposição "Quem és tu? – Um Teatro Nacional a olhar para o país", reflete-se sobre dimensões histórias e políticas a partir das temáticas que construíram a exposição: identidade, coletivos, memória, território, pertença, resistência são palavras-chave e pontos de partida para diálogos onde o teatro é, mais do que reflexo, a possibilidade de colocarmos em evidência o que tomamos como adquirido e legado sobre o passado recente.

Parceria Comissão Comemorativa dos 50 anos do 25 de Abril, Museu Nacional do Teatro e da Dança 



Era o que faltava  

2021


TEMPORADA 2
Rádio Comercial
19.04.2021

Rui Maria Pêgo e Ana Martins conversam com Zia Soares
Nasceu no Bié, em Angola, é uma das actrizes fundadoras do Teatro Praga, e é também directora artística e actriz do Teatro GRIOT, uma companhia de actores negros que se dedica à exploração da identidade entre o africano e o europeu.

A Memória e o Esquecimento, a Transgressão, a Língua, os Espaços Intersticiais e o Outro são conceitos estruturantes da companhia, que estreia dia 20 na Culturgest um espetáculo com um título ótimo de se dizer em rádio: O Riso dos Necrófagos.

“O mundo que eu vivo ainda está desajustado porque sou uma mulher, porque sou uma mulher negra e depois porque eu sou artista. Todas estas cumulações em mim fazem com que o mundo em que eu vivo seja ainda mias desajustado, porque ser-se negra num país branco é uma condição muito particular, e ser mulher negra é uma condição ainda mais particular, e ser mulher negra atriz diretora de uma companhia de teatro é uma situação realmente particular”, diz Zia Soares.

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Para ser abismo

2022


Escutando Zia Soares

por Djaimilia Pereira de Almeida

Revista do Teatro São Luiz nº4 
Janeiro - Março 2022

 “É muito contraditório, porque enquanto lamento a ausência de um registo”, de uma história sistemática da nossa presença nas artes performativas em Portugal, “também me agrada a ideia desse arquivo disperso.” Quem organiza o arquivo? Quem decide o que nele entra e sai? “Talvez o teu corpo — mulher, negra, actriz, encenadora, leitora — seja um arquivo”, digo a Zia.

E se assim for? Se no corpo negro de Zia estiver contido o que viu e viveu em cima do palco e enquanto espectadora, na posição de leitora e na de performer, se o seu corpo, a sua pele, carne, movimento e espírito for cofre vivo e inquieto daquilo que viu e celebrou e aprendeu no palco, na plateia, na vida? E se for assim com cada um dos performers negros de que não reza a história, se cada um dos seus corpos for arquivo andante dessa história por escrever?




Para ser abismo


“É no espaço lacunar da história que me interessa criar”

2022


Jornal Angolano de Artes e Letras 

Entrevista a Zia Soares
por Matadi Makola
30.03.2022


O Dia Mundial do Teatro, assinalado a 27 de Março, foi a razão desta entrevista à actriz Zia

Sores, primeira mulher negra directora artística de uma companhia de teatro em Portugal. Zia Soares é angolana, nascida no Bié, há 49 anos. “Tenho 3 memórias: o cheiro das goiabas, a voz da minha avó Mangui e a roupa que trazia vestida no dia em que partimos para Portugal”, para onde chega com 2 anos de idade. Em entrevista, Zia Soares perpassa por vários momentos da sua carreira, iniciando na inocente experimentação no Teatro Praga a cânones da literatura.


Jornal Angolano de Artes e Letras, 2022 - Diálogo Intercultural



Jornadas 40 anos de Teatro
Painel 4 — As minorias e o Teatro

2022


Quinta da Caverneira | 12.05.2022
14h30

Com Flávio Hamilton, Zia Soares, Marta Lança, Francesca Negro, Vanesa Sotelo e Maria João Vaz
 A propósito das celebrações dos 40 anos do Teatro Art’Imagem, a companhia abre as suas portas, durante três dias, a uma reflexão sobre o teatro em Portugal nas últimas quatro décadas. Propomos, deste modo, um espaço de pensamento entre fazedores de teatro (investigadores, profissionais de teatro de relevância e de áreas que se cruzam com as artes de palco), de atualização e visão para o futuro das artes cénicas, contando, para isso, com o contributo de quatro painéis que refletem temáticas fundamentais na evolução do teatro no nosso país. Este espaço, também aberto à comunidade, será um convite para um diálogo crítico e mais alargado sobre a arte teatral, porque o teatro é o mundo e somos todos nós.


Sobre amor e preconceito 

2022


Teatro Municipal Joaquim Benite 19.11.2022
18h - Conversas com o Público

Com Cláudia Lucas Chéu, Zia Soares

Moderação: Manuel Halpern
Partindo do filme O medo come a alma, de Fassbinder, que deu origem ao espectáculo da CTA, O medo devora a alma, com encenação de Rogério de Carvalho, em cena no TMJB, a encenadora e actriz Zia Soares e a encenadora Cláudia Lucas Chéu vão conversar Sobre amor e preconceito, com moderação do crítico de cinema Manuel Halpern.



Que ritual entre a Vida e a Morte?

2021


Culturgest | 2021

Raquel Lima, Zia Soares [ONLINE]

Serão o caos e o transe dos desfiles do tchiloli ou as cerimónias espirituais de matriz africana o lugar de equilíbrio entre denúncia e celebração? Quando consideramos a arte desde uma perspetiva decolonial, pensamos no resgate da memória e no movimento de contra-memória, mas esse equilíbrio pode ser o maior desafio. 

Zia Soares, atriz, encenadora e diretora artística do Teatro Griot, e a artista e investigadora Raquel Lima conversam a partir de perguntas que o O Riso dos Necrófagos faz emergir. De que forma os corpos se exprimem num elenco tão diverso como o deste espetáculo? Qual o papel do Teatro Griot na emersão de uma nova dramaturgia, co-criada e não refém de um texto? Como é que o percurso da companhia reconfigura a lente de artistas e público para que abracem estas tensões?



Conversas Transoceânicas

2021


Cena Contemporânea – Festival Internacional de Teatro de Brasília

07.07.2021
17h (Brasília) 21h (Portugal)


Com Edna Jaime (Moçambique), Zia Soares (Angola-Portugal), Chico Diaz (Brasil), Patrícia Portela (Portugal).

Mediação: Gonçalo Amorim (Portugal)

Fala de abertura: Guilherme Reis (Cena Contemporânea) e Alexandra Pinho (Camões - Centro Cultural Português em Brasília)

Um diálogo sobre a relação cultural do Brasil com Portugal e países africanos lusófonos na perspectiva poética e artística. O encontro propõe um debate entre os artistas da cena e transitará entre a história, os limites, as curas, a contemporaneidade e a língua portuguesa, estimulando reflexões culturais e poéticas sobre presente, passado e futuro dessas relações.




O lugar dos ossos:  ciência, arte e os legados da violência colonial

2021


Museu da Ciência da Universidade de Coimbra 18.10.2021
15h 

Com Bruno Sena Martins, Zia Soares, Reddy Wilson Lima e Patrícia Ferraz de Matos



A mesa-redonda “O Lugar dos Ossos” visa pensar, por um lado, o papel histórico da da Universidade enquanto esteio e repositório das estruturas de violência colonial e discriminação racial. Por outro lado, pretende-se um olhar para os horizontes de possibilidade para uma descolonização do saber que, aliando arte e ciência, confronte hoje os imperativos de justiça histórica e dignidade das populações racializadas.

Esta mesa-redonda decorre no âmbito do projeto "O riso dos necrófagos" que se desenvolve a partir dos acontecimentos da Guerra da Trindade / Massacre de Batepá decorridos em São Tomé e Príncipe em fevereiro de 1953. Com encenação de Zia Soares e coprodução Teatro GRIOT/Culturgest, este projeto conta com a parceria do CES através da Universidade Popular Empenho e Arte (UPEA-CES).

Organização: UPEA-CES, Teatro Griot e Programa de Doutoramento "Human Rights in Contemporary Societies"

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Panafrotopias: Práticas afro contemporâneas  de imaginação emancipatória; o Teatro, a Música e as Artes Marciais

2020


Associação Passa Sabi, Bairro do Rego | 04.04.2020
18h30 

Com Felwine Sarr, Marcus Veiga aka Scúru Fitchadú, Zia Soares

Mediação: Nina Vigon Manso
A imaginação e o imaginário enquanto espaços /poderes de criação, permitem aos corpos-espíritos pensantes e sencientes, revolucionar a própria existência corpórea e material. Convictos disso e, resgatando o apelo de Amadou-Mahtar M'Bow (1978), esta V Konfirensia Panafrikanu di Lisboa, convida aos artistas, escritores-as, cantores-as, bailarinos-as e praticantes das artes marciais, a partilhar connosco o seu conhecimento e a mostrar que os povos precisam também existir no imaginário. 



Modos de Ocupar
Dedos na ferida, mãos na cultura

2020


Teatro Municipal do Porto, Pequeno Auditório 20.09.2020
19h 

Curadoria e moderação: Pedro Santos Guerreiro 

Com Marta Martins, Paulo Brandão, Pedro Quintela, Rui Moreira, Teresa Coutinho, Zia Soares
A pandemia pôs tudo a nu. O que já não havia e o que sempre teremos, o que podemos almejar e o que queremos alvejar. A crise desmultiplicou as perguntas mas não multiplicou as respostas. O que se segue na Cultura e nas Artes, nas condições dos seus profissionais, no espaço para os criadores e para o pensamento divergente, na articulação do poder central, local e com os privados, nas instituições e companhias independentes, no acesso à cultura pelos espectadores?



Memoirs
Constelações da pós-memória na Europa pós-colonial  

2021


Representar a Memória

Culturgest | 04.11.2021 15h30
Com Katia Kameli (artista visual), Aimé Mpane (artista visual), Paulo Faria (escritor), Zia Soares (encenadora e atriz), António Pinto Ribeiro (CES-UC e programador cultural)

Moderação: Vitor Belanciano

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